A cena MMORPG na América Latina está prestes a passar por uma transformação marcante. Com o lançamento do servidor Ragnarok LATAM — apelidado informalmente de “Rola” — os olhos de muitos jogadores veteranos e novatos estão voltados para essa nova proposta. Mas afinal, o que torna esse servidor tão especial? E por que tantos jogadores estão prontos para dar adeus ao clássico BRO?
O poder do recomeço: a experiência de um MMORPG do zero
Um dos maiores atrativos do Ragnarok LATAM é simples: a chance de começar junto com todo mundo. Não é todo dia que podemos reviver o início de um MMORPG, com os mapas cheios, chats movimentados e aquela sensação nostálgica de descoberta coletiva. Para muitos, essa é a primeira vez participando do “boom” de um servidor oficial desde o início — e isso tem um peso emocional gigantesco.
Um servidor mais justo: menos Pay-to-Win, mais RPG
Outro diferencial é a promessa de um ambiente menos tóxico em termos de monetização. A equipe do LATAM afirma que pretende focar em cosméticos, evitando a venda direta de cartas ou equipamentos na loja — algo que minou a experiência no BRO para muitos jogadores. Ainda há dúvidas sobre a venda de pedras de refino, mas a proposta inicial é mais amigável ao jogador casual.

Começando do episódio 14.x: equilíbrio entre nostalgia e acessibilidade
O servidor não começa do zero absoluto, mas em uma versão que remete a 10 anos atrás, antes de sistemas e equipamentos extremamente complexos e desbalanceados. Isso traz um certo equilíbrio para quem está chegando agora, com menos overpower e mais foco na progressão tradicional.
E sim, o sistema trará a terceira classe desde o início, mas com equipamentos e habilidades compatíveis com o meta de uma década atrás. Isso pode tornar o jogo mais acessível e até mais divertido para quem gosta de explorar sem depender de builds ultra-otimizadas.
Expectativa x realidade: o medo da aura verde e o ritmo das atualizações
Ainda que o hype esteja alto, há também certa cautela. Muitos jogadores esperam que o servidor evite práticas frustrantes como a temida “aura verde” — monstros absurdamente fortes que exigem equipamentos pay-to-win para serem derrotados. A expectativa é que o LATAM mantenha uma progressão justa, mesmo que prometa alcançar o conteúdo coreano em dois anos, o que indica atualizações mensais aceleradas.
Um possível adeus ao BRO?
Com tanta gente migrando, é inevitável o questionamento: o BRO vai sobreviver? Para muitos, essa resposta é não. Mesmo com sua história, o BRO parece estar perdendo espaço para essa nova proposta mais fresca, acessível e justa. Quem investiu tempo (e dinheiro) por lá sente o peso da despedida, mas também a empolgação de um novo começo.
Para quem o Ragnarok LATAM é ideal?
- Veteranos que querem reviver a glória do início;
- Casuais que prezam por história, exploração e roleplay;
- Novatos que nunca tiveram a chance de participar de um lançamento oficial;
- Jogadores PvE que valorizam cooperação e mapa cheio.