Por que os NPCs em Baldur’s Gate 3 Insistem em Morrer?
Baldur’s Gate 3 é um dos RPGs mais aclamados dos últimos tempos, elogiado por seu mundo vivo e repleto de personagens cativantes. Mas com grande liberdade vem grande frustração: muitos jogadores descobriram que manter certos NPCs vivos é uma tarefa mais desafiadora do que enfrentar um dragão de nível épico. E essa dor tem nome — IA imprevisível e NPCs que parecem ter um desejo secreto pela morte.
NPCs com Instinto Suicida?
Recentemente, jogadores compartilharam nas redes sociais e fóruns (como o Reddit) histórias de momentos em que tentaram desesperadamente salvar personagens que claramente não se ajudam. Um exemplo clássico são os Gondians na Steel Watch Foundry — teoricamente aliados valiosos, mas que parecem ignorar completamente o instinto de sobrevivência.
Mesmo com a habilidade de se teleportar para longe do perigo, muitos jogadores relatam que os Gondians preferem entrar no meio da explosão ou correr direto para os inimigos mais perigosos. Um usuário descreveu a situação como “tentar salvar um grupo de suicidas armados com fósforos dentro de um barril de pólvora”.
Soluções criativas… ou desesperadas
Ainda assim, a comunidade mostra criatividade. Alguns jogadores conseguem evitar a morte certa desses NPCs utilizando estratégias de furtividade extrema, posicionando seus personagens no controle da situação enquanto o resto da equipe “congela” os eventos no combate.
Outro relato hilário envolve o homem prestes a ser devorado por aranhas no acampamento dos Goblins. Muitos acham impossível salvá-lo, mas um jogador descobriu que é possível usar um personagem com alta força para pular o abismo, segurar o NPC como se fosse uma arma improvisada e fugir com ele nos braços. Totalmente maluco — e funcional.
Até personagens principais sofrem com a IA
Mesmo personagens com papéis importantes na narrativa não escapam da fúria caótica da IA. Jaheira, uma figura icônica da franquia, é conhecida por correr de cabeça nos combates mais perigosos se não estiver sob seu controle direto, especialmente na batalha em Moonrise. Resultado? Jogadores são forçados a adicioná-la ao grupo para evitar um destino trágico.
A comédia e o caos de ser herói
No fim das contas, Baldur’s Gate 3 consegue algo raro: transforma o ato de proteger NPCs em um verdadeiro mini-jogo dentro da aventura principal. Os jogadores que se apegam aos moradores de Baldur’s Gate e tentam ser heróis de verdade enfrentam não só monstros e escolhas morais, mas também a comédia involuntária de ver seus aliados se jogarem no abismo — literalmente.
E você? Já teve que salvar um NPC que parecia ter perdido a vontade de viver? Compartilhe sua história nos comentários!
