Nintendo Processa Desenvolvedores Por Pirataria de Zelda: Tears of the Kingdom
Nintendo iniciou uma ação judicial contra a equipe de desenvolvimento do software Yuzu, acusando o grupo de facilitar a pirataria de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (TOTK) mais de 1 milhão de vezes antes mesmo do lançamento oficial do jogo. O processo foi aberto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, no estado de Rhode Island, em fevereiro de 2024, alegando que o software causou danos “manifestos e irreparáveis” à empresa.
O Que é o Yuzu e Como Ele Facilita a Pirataria?
De acordo com o processo, o emulador Yuzu é acusado de “contornar ilegalmente” as proteções de segurança do console Nintendo Switch. Ele permite que arquivos de jogos sejam descriptografados, utilizando chaves de produção obtidas ilegalmente. Essas chaves, presentes nos próprios consoles Switch, são compartilhadas em sites ilegais, permitindo que qualquer pessoa faça o download e jogue títulos da Nintendo sem adquirir o console ou pagar pelos jogos.
Com essa tecnologia, o Yuzu transforma dispositivos comuns, como PCs e smartphones, em ferramentas para a pirataria em larga escala de jogos protegidos por direitos autorais, segundo o processo. Nintendo argumenta que a disseminação desse software promove a reprodução e distribuição não autorizada de seus jogos, prejudicando financeiramente a empresa e seus desenvolvedores.
Tears of the Kingdom Pirateado Mais de 1 Milhão de Vezes
Segundo a Nintendo, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom foi pirateado mais de 1 milhão de vezes em apenas uma semana e meia antes do lançamento oficial. Além disso, o site dos desenvolvedores do Yuzu fornecia instruções detalhadas sobre como instalar o jogo, promovendo ativamente o software e a pirataria.
Nintendo Exige Compensação Financeira
A gigante dos games está processando a equipe do Yuzu, liderada por Tropic Haze, por “tráfico de tecnologia de violação” e “reprodução e distribuição não autorizada de obras protegidas”. A empresa exige uma indenização de US$ 150.000, além de danos adicionais e os lucros gerados pela pirataria, incluindo os supostos US$ 30.000 mensais que a equipe arrecada por meio do Patreon.
Esse caso tem ramificações maiores do que apenas Tears of the Kingdom. Nintendo quer responsabilizar os desenvolvedores do Yuzu por facilitar a pirataria em larga escala de seus jogos mais populares, afirmando que a plataforma está violando diretamente seus direitos de propriedade intelectual.
Para mais informações e detalhes sobre o catálogo de jogos da Nintendo, acesse o site da Guilda dos Gamers.
Ação Judicial: Nintendo x Tropic Haze
- Yuzu sob acusação: Nintendo processa a equipe do emulador por pirataria massiva.
- 1 milhão de cópias pirateadas: Zelda TOTK foi baixado ilegalmente mais de 1 milhão de vezes.
- Compensação financeira: A Nintendo busca uma indenização de US$ 150.000 e todos os lucros gerados pelo Yuzu.
- Prejuízo irreparável: A empresa alega que o impacto da pirataria é irreparável para seus negócios.
O Impacto da Pirataria em Zelda: TOTK
Apesar da enorme pirataria de Tears of the Kingdom, o jogo foi um sucesso comercial massivo. Desde o seu lançamento em maio de 2023, o jogo vendeu mais de 20 milhões de cópias ao redor do mundo. No entanto, a Nintendo acredita que a pirataria comprometeu ainda mais o potencial de vendas e o sucesso do jogo.
A empresa também lembra que esta não é a primeira vez que um de seus títulos é afetado pela pirataria. Em 2021, o jogo Metroid Dread também foi emulado e disponibilizado ilegalmente dias após seu lançamento, mostrando que esse problema continua a crescer e a afetar as empresas de games.
Consequências Para Desenvolvedores e Jogadores
O processo judicial destaca a luta contínua da indústria de jogos contra a pirataria. Enquanto desenvolvedores como a equipe do Yuzu alegam estar proporcionando uma alternativa para jogadores que não têm acesso a consoles, a Nintendo defende que esses atos são prejudiciais para todos os envolvidos, desde os criadores de jogos até a experiência dos jogadores.
A plataforma Yuzu permite que jogos de Nintendo Switch sejam jogados em sistemas como Android, Linux e Windows, ampliando o alcance da pirataria. A empresa afirma que não existe uma maneira legal de usar o Yuzu para jogar jogos de Switch, já que o software depende da descriptografia ilegal dos arquivos do jogo.
Conclusão
A batalha entre a Nintendo e a pirataria continua a se intensificar, e o caso contra Tropic Haze será observado de perto por toda a indústria. Embora Tears of the Kingdom tenha sido um sucesso, o impacto da pirataria destaca os desafios que as empresas enfrentam para proteger suas propriedades intelectuais. Com o processo em andamento, resta saber se a Nintendo conseguirá uma vitória significativa que possa servir como um exemplo para outros casos de pirataria no futuro.
Quer saber mais sobre The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom? Confira o catálogo da Guilda dos Gamers para mais informações!
Continue nos acompanhando na Guilda dos Gamers para as últimas novidades do mundo dos games.