Para quem está perdido, liberaram pela segunda vez o beta de Monster Hunter Wilds, que será lançado oficialmente no dia 28. Claro que aqui na Guilda dos Gamers jogamos novamente, afinal, somos fãs da franquia desde o primeiro jogo!
Testamos o Crossplay: funciona bem?
Primeiro, o que é crossplay? Crossplay é a funcionalidade que permite que jogadores de diferentes plataformas joguem juntos. Isso significa que um jogador de Xbox pode se aventurar com um amigo no PC, por exemplo.
No nosso teste, jogamos pelo Xbox Series X enquanto um amigo jogava na Steam. Visualmente, notamos uma grande diferença: no console, os gráficos não têm o mesmo nível de detalhes que no PC monstruoso do nosso amigo Vini. No entanto, o desempenho no Series X foi muito estável, sem quedas perceptíveis de FPS.
No PC, mesmo com configurações poderosas, nosso amigo relatou quedas de FPS durante a batalha com o novo monstro. No Xbox, o jogo rodou estável, mas com FPS travado em 30.
O impacto do FPS na jogabilidade
Para quem não está familiarizado, FPS (Frames por Segundo) é a quantidade de imagens exibidas por segundo na tela.
- 30 FPS – Padrão em consoles, oferece uma experiência jogável, mas menos fluida.
- 60 FPS – Ideal para ação rápida, pois melhora a resposta dos comandos.
- 120+ FPS – Experiência ultrafluida para quem tem hardware potente.
A Capcom optou por travar em 30 FPS nos consoles, o que pode desagradar quem prefere maior fluidez. Mas, no beta, isso não atrapalhou a jogabilidade.
Nova mecânica: agora você pode usar duas armas!
Minha escolha de sempre foi o Hunting Horn, uma arma de suporte que ajuda o time com buffs e ainda causa dano decente. Desde que foi introduzida em Monster Hunter Freedom 2, ela tem sido minha principal arma.
Agora, o jogo traz uma novidade incrível: arma secundária. Isso significa que você pode caçar com duas armas! No meu caso, pretendo combinar Bow e Hunting Horn, e estou muito empolgado para testar essa dinâmica no jogo completo.
Mapa interconectado: fluidez total na caçada
Uma das maiores mudanças no beta foi a forma como exploramos o mapa. Seu acampamento está localizado no meio do caos. Você simplesmente pega a missão, sobe na sua montaria e já sai direto para caçar.
A propósito, sua montaria é um Serpassaro, uma criatura comum na região do jogo. Assim que você sobe nela, a exploração começa sem interrupções. Esse detalhe dá uma sensação de mundo vivo e integrado.
Acampamentos temporários: mais estratégia
Agora é possível montar acampamentos temporários em locais estratégicos. Esses acampamentos são versões menores da base principal, funcionando de maneira similar aos dos jogos anteriores.
Em mapas maiores, essa mecânica pode ser essencial para otimizar a caçada.
O novo Palico: um verdadeiro amigato!
O Palico sempre foi um parceiro essencial na franquia, mas agora ele faz muito mais:
- Cura o jogador.
- Ataca os inimigos.
- Chama a atenção dos monstros.
- Rouba loot.
- Agora pode falar no seu idioma!
Particularmente, gostava das tribos de Palico do Monster Hunter World, mas esse novo modo traz uma dinâmica interessante.
Ferreira Waifu: os sets estão incríveis!
Pouco foi revelado sobre a Ferreira Waifu, mas já divulgaram algumas armaduras e, sinceramente, a espera parece valer a pena. Os sets estão simplesmente incríveis!
Ponto negativo: desempenho no Series S e PC
Nem tudo são flores. Alguns jogadores no Xbox Series S e PC tiveram problemas sérios de FPS, principalmente em momentos de batalha intensa.
Apesar disso, não acredito que esse será um problema no lançamento. Dragon’s Dogma 2 sofreu críticas pesadas pelo desempenho, e a Capcom provavelmente não vai repetir o erro no carro-chefe da franquia.
Depois do beta, estou ainda mais ansioso para o lançamento de Monster Hunter Wilds. Com certeza, esse será um dos jogos mais marcantes da franquia!
Ah, e um aviso: esse final de semana tem mais um beta liberado! Então, se ainda não testou, essa é a hora perfeita para tirar suas próprias conclusões.

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