A Bungie está prestes a lançar Marathon, sua nova aposta no competitivo gênero dos shooters de extração. Mas, diferente de uma celebração típica de pré-lançamento, o momento é de tensão e incerteza. Segundo rumores e análises da indústria, Marathon precisa alcançar um feito ousado para ser considerado bem-sucedido: figurar entre os cinco jogos mais vendidos de todo o ano de 2025.
Expectativas irreais?
De acordo com o jornalista Paul Tassi, a meta traçada internamente para Marathon é extremamente ambiciosa — e, para muitos, praticamente inalcançável. Tassi aponta que o jogo precisa estar no top 5 de vendas anuais nos rankings da NPD (empresa que monitora o mercado norte-americano de games) para atender às expectativas da Bungie e da Sony.
“Isso parece impossível para mim”, afirmou Tassi em uma publicação recente, citando o desempenho morno do beta fechado como um sinal preocupante.

Problemas antes mesmo do lançamento
Além da dificuldade natural de se destacar num mercado repleto de lançamentos de peso, Marathon enfrenta desafios internos sérios. Relatos indicam que o estúdio vive um período de baixa moral entre os desenvolvedores, com alguns funcionários afirmando que “o clima nunca esteve tão ruim”.
A situação se complica com a polêmica recente de plágio, na qual a Bungie precisou se posicionar publicamente. Isso, somado às críticas sobre o modelo de preços e o conteúdo visto até agora, tem dificultado a campanha de marketing.
O peso do fracasso
O gênero de extração já está saturado?
Outro ponto de debate é o próprio gênero escolhido. Shooters de extração se multiplicaram nos últimos anos, com títulos como Helldivers 2, Arc Raiders, Mycopunk e até o cancelado Titanfall: The Wallrunner. Com tanta concorrência e um público cada vez mais exigente, será que ainda há espaço para Marathon se destacar?