O lançamento de Ragnarok LATAM deixa um gosto amargo para muitos fãs da franquia. Apesar do entusiasmo inicial e da nostalgia, a execução falha deixou a desejar. Agora, a comunidade espera que a Gravity corrija os erros rapidamente, estabilize os servidores e traga soluções reais para os problemas técnicos e de gestão do jogo. Você tentou jogar no primeiro dia? Como foi sua experiência com o servidor Freya ou Nidhogg? Deixe seu relato nos comentários e vamos continuar essa conversa!

Ragnarok LATAM: Um lançamento conturbado e cheio de instabilidades

O tão aguardado lançamento de Ragnarok LATAM aconteceu em 28 de maio, mas em vez de comemorações, o primeiro dia foi marcado por frustração, falhas técnicas e desorganização generalizada. A comunidade que esperava reviver os tempos de glória do MMORPG acabou enfrentando problemas severos de login, quedas constantes dos servidores e até suspeita de ataques DDoS.

Logo nas primeiras horas, o servidor Freya, um dos dois inicialmente disponíveis (ao lado do Nidhogg), sofreu com instabilidades extremas. A abertura, prevista para as 10h, foi adiada múltiplas vezes e, quando finalmente iniciou, muitos jogadores sequer conseguiram acessar o jogo. Quem conseguiu, enfrentou lags extremos, desconexões e filas lotadas.


Freya em colapso e Nidhogg quase estável

Enquanto o servidor Freya ficou praticamente injogável na tarde do lançamento — sendo fechado parcialmente por lotação — o Nidhogg se manteve um pouco mais estável, embora também sofresse com quedas ocasionais. A frustração da comunidade cresceu rapidamente, especialmente porque estavam em andamento eventos importantes, como a “Corrida ao nível 175”, que premia os primeiros jogadores a atingirem esse marco.

Com milhares de pessoas impedidas de jogar, surgiram questionamentos sobre a equidade desses eventos. Alguns jogadores já estavam nível 80 ou 90 em menos de uma hora de servidor, enquanto outros nem conseguiam logar.


Problemas de login e o bug do “token”

Um dos erros mais recorrentes relatados foi o famoso “bug do token”, que impedia o login mesmo após várias tentativas. A comunidade encontrou soluções alternativas, como reiniciar o modem para trocar o IP ou usar VPN, o que evidencia a falta de estrutura técnica adequada para suportar o lançamento.

A Gravity, responsável pelo jogo, solicitou que os jogadores enviassem seus IPs via ticket para análise, mas as soluções oficiais ainda não foram apresentadas de forma efetiva.


Eventos mal planejados e Prontera intransitável

Outro ponto de frustração foi a execução dos eventos de login. Para registrar a presença, era necessário interagir com um NPC localizado em Prontera, cidade principal do jogo. O resultado? Superlotação, travamentos e quedas ao tentar interagir com o personagem do evento.

A sugestão da comunidade era simples: espalhar o NPC por outras cidades como Payon ou Morroc, o que evitaria o acúmulo massivo de jogadores em um único ponto. Mas no primeiro dia, muitos acabaram perdendo a recompensa por pura falha de planejamento.


Gravity menciona ataque DDoS, mas comunidade questiona

A Gravity alegou que o caos foi causado por um ataque DDoS, algo que também havia ocorrido no período de beta testing. No entanto, muitos jogadores questionam a real preparação da empresa, já que o beta já havia apontado a necessidade de servidores mais robustos — e mesmo assim o lançamento oficial foi ainda mais problemático.

Alguns usuários pedem medidas mais drásticas, como rollback ou até mesmo wipe completo dos servidores, devido à vantagem injusta adquirida por quem conseguiu jogar desde o início.


E quanto aos bots e duplicações?

Além da instabilidade, há rumores sobre a presença de bots e duplicações de itens, ameaçando a economia do jogo. A Gravity ainda não se pronunciou oficialmente sobre esse tema, mas a comunidade está em alerta.

Esses elementos são cruciais para a saúde do servidor. Um ambiente com economia comprometida tende a desmotivar jogadores legítimos e incentivar práticas desleais.

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