A mais recente transmissão da Funcom, realizada em 27 de maio, revelou detalhes empolgantes sobre o conteúdo de meio e fim de jogo de Dune: Awakening. Muito além das dunas e dos já conhecidos Ornithopters, o endgame do aguardado jogo de sobrevivência ambientado no universo de Frank Herbert está se moldando como um dos mais ambiciosos do gênero. E tudo começa, claro, com os vermes gigantes.
Shai-Hulud em escala monumental
Se os vermes da região inicial de Hagga Basin já impressionavam, espere até encontrar os titãs do Deep Desert. Um deles, mostrado durante a live, é de cair o queixo: ao menos quatro vezes maior que qualquer um visto antes. Essa criatura colossAL define o tom das batalhas PvP em larga escala que ocorrerão nessa região, com suporte para até 300 jogadores simultâneos em um único servidor, conectado a mais de 15 zonas do início do jogo. Uma verdadeira guerra de facções, em plena areia.
Smuggling, espionagem e jogo político
Um dos pontos que mais chamou a atenção foi a menção, mesmo que breve, à possibilidade de atuar como contrabandista. Jogadores poderão usar veículos terrestres e Ornithopters para transportar especiarias ou outros recursos ilegais pelas rotas comerciais de Arrakis. Para quem prefere estratégias furtivas ao combate direto, essa mecânica oferece um novo horizonte de gameplay.

Outro destaque é a função de cartógrafo, que permite aos jogadores vender mapas com a localização de novas veias de especiaria. A cada semana, as 81 zonas do Deep Desert são redefinidas, o que torna a informação um recurso valioso. Descobrir essas localizações ou pagar por elas pode determinar o sucesso de uma colheita — e isso certamente impacta o equilíbrio entre guildas.
Sistema de contratos entre Casas e domínio do Landsraad
O jogo também introduz um sistema robusto de contratos políticos. Jogadores podem aceitar missões que vão desde coleta de recursos e fabricação de equipamentos até o combate contra inimigos controlados pela IA. Cumprir esses objetivos aumenta a influência da sua facção junto às Casas, e pode garantir o controle do Landsraad, o conselho político supremo de Arrakis.
Essa conquista desbloqueia decretos semanais com impacto real no jogo, como habilitar PvP com perda de itens ou bônus de crafting. A mecânica promove uma competição contínua e coloca as guildas no centro do poder — ideal para quem adora a intriga política de MMOs.
Mais do que PvP: construção, automação e espionagem
Apesar do foco evidente no PvP massivo, Dune: Awakening oferece diversas rotas alternativas. Para quem curte o lado criativo, há fábricas imensas, automação de produção e sistemas complexos de crafting. A atenção dada a esses aspectos mostra que o jogo quer contemplar tanto os construtores quanto os guerreiros.
E, para os estrategistas de plantão, há um detalhe saboroso: em certos eventos do Deep Desert, nomes de jogadores e facções não serão visíveis. Isso abre espaço para espionagem, emboscadas e jogos mentais — um prato cheio para quem curte política de guildas com consequências reais.
O futuro de Dune: Awakening passa pelo seu endgame
Mesmo tendo suavizado o discurso de “MMO” em seu marketing recente, Dune: Awakening caminha para entregar uma experiência massivamente multiplayer de respeito. O endgame promete uma mistura rica de exploração, combate, economia e política — tudo em um universo onde cada semana pode redefinir quem domina Arrakis.
Se a Funcom conseguir equilibrar essas mecânicas com um gameplay coeso e recompensador, há potencial para que Dune: Awakening se torne um dos títulos mais relevantes do gênero nos próximos anos.