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Dragon Age: Veilguard – Uma Análise Profunda do Combate e da História

Após mais de 40 horas de jogo, finalizei a história principal de Dragon Age: Veilguard e explorei muito do conteúdo secundário. Primeiras impressões? O combate surpreende pela qualidade. Enfrentar darkspawns, Venatori e outras criaturas das divindades élficas é uma experiência bastante satisfatória, superando expectativas iniciais.
  

Combate: Dinâmico e Satisfatório
  

A sensação de peso em cada golpe e a variedade de habilidades tornam o combate realmente prazeroso. Abordagens estratégicas, especialmente em dificuldades mais altas, elevam a experiência. Com meus companheiros, precisei definir alvos prioritários, como atacantes à distância e magos, antes de enfrentar os inimigos mais robustos.
  

O sistema permite explorar várias builds, já que novos pontos de habilidade e equipamentos são constantemente adquiridos. Um exemplo interessante é um anel que, ao realizar um golpe fatal, concede um efeito aleatório. Como joguei com um guerreiro, ainda há a opção de experimentar as classes de ladino e mago em uma nova jornada.
  

  • Classes disponíveis: Guerreiro, Ladino, Mago
  • Companheiros com habilidades de suporte e efeitos de status
  • Equipamentos únicos que alteram o estilo de jogo

Escolhas que Impactam o Jogo
  

Uma mecânica interessante é como as missões pessoais dos companheiros afetam tanto o jogo quanto a narrativa. Cada escolha durante essas missões pode resultar em diferentes habilidades passivas, o que diversifica a experiência e incentiva múltiplos finais. No meu caso, Neve ganhou um aumento significativo em seu DPS por conta de uma escolha mais sombria.
  

Além disso, o jogo oferece armaduras específicas para esses estilos de jogo, otimizando a habilidade adquirida. No entanto, a variedade de inimigos poderia ser maior. Embora existam facções distintas, como Antaam e Venatori, os inimigos seguem um padrão similar.
  

Exploração e Questões no Design de Missões
  

Embora a exploração ofereça recompensas, a linearidade dos mapas e o design repetitivo das missões de abertura de caminho tornam essa parte menos empolgante. O uso das habilidades dos companheiros para liberar novas áreas é interessante, mas muitas vezes funciona apenas como uma “chave” para um bloqueio.
  

As regiões e masmorras adicionam variedade visual, mas o design linear limita a exploração, mesmo com os diferentes tipos de paisagens e biomas. O Dungeon design de certas missões principais e secundárias impressiona, mas a expectativa para um salto mais ousado no design não foi totalmente atendida.
  

Diálogos e Desenvolvimento dos Personagens
  

Os diálogos em Veilguard carecem de profundidade, não impactando significativamente o desenvolvimento do personagem. Após jogar Baldur’s Gate 3, é notável como essa parte em Dragon Age deixou a desejar, especialmente após o potencial visto em Inquisition.
  

Embora existam bons diálogos, o envolvimento dos personagens é fraco, o que decepciona fãs que esperavam uma evolução significativa. A Bioware parece ter negligenciado uma das principais características que tornaram a franquia memorável.
  

Veredito Final
  

No final, Dragon Age: Veilguard é um jogo com combate forte, mas falho em termos de narrativa. A paixão pela franquia e o sistema de combate me mantiveram no jogo, mas as escolhas da Bioware resultaram em uma experiência que ficou aquém das expectativas.
  

Minha nota final é 2 de 5, pois o enredo, que deveria ser o ponto alto, acaba sendo superficial e inconsistente, sem a profundidade que define o universo de Dragon Age.
  

Aqueles que esperavam uma sequência à altura dos jogos anteriores podem se decepcionar com os rumos tomados pela Bioware. Veilguard, infelizmente, será lembrado mais pelo drama em torno de sua divulgação do que pelos méritos próprios.
  

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