Dragon Age: Veilguard Decepciona e Não Merece GOTY
Após mais de 40 horas jogando Dragon Age: Veilguard, fica claro que o título entrega um combate de qualidade, mas tropeça gravemente em áreas cruciais, como narrativa e design. Isso faz com que o jogo não seja digno do prêmio de Game of the Year (GOTY).
Combate: Dinâmico, Mas Isolado
O sistema de combate se destaca, oferecendo mecânicas dinâmicas e uma sensação de impacto em cada golpe. É possível explorar diversas builds, garantindo variedade em classes como guerreiro, ladino e mago. Companheiros complementam a estratégia com habilidades de suporte e efeitos de status, mas o jogo carece de inimigos mais variados e memoráveis.
- Classes disponíveis: Guerreiro, Ladino e Mago.
- Equipamentos que alteram estilos de jogo.
- Habilidades únicas desbloqueadas por missões pessoais.
Exploração e Design de Missões
A exploração é limitada por mapas lineares e missões repetitivas. Apesar de paisagens visualmente impressionantes, a falta de criatividade no design de masmorras prejudica a experiência. A mecânica de usar habilidades dos companheiros para desbloquear áreas poderia ter sido melhor aproveitada.
Diálogos e Falta de Profundidade
Os diálogos e o desenvolvimento dos personagens deixam a desejar, especialmente quando comparados a títulos como Baldur’s Gate 3. A Bioware falhou em entregar a profundidade narrativa que os fãs esperavam, tornando o enredo superficial e desconectado do legado da franquia.
Veredito Final
No geral, Dragon Age: Veilguard é uma experiência decepcionante, com destaque apenas no combate. O enredo inconsistente e a falta de inovação tornam difícil recomendá-lo como um candidato ao GOTY.
Leia a análise completa sobre o combate e a história de Dragon Age: Veilguard clicando aqui.
Quem Merece o GOTY?
Black Myth: Wukong – Uma Experiência Única
Black Myth: Wukong é um dos jogos mais emocionantes de 2024. O combate combina estratégia e reflexos rápidos, com batalhas de chefes memoráveis e um mundo visualmente deslumbrante. Apesar de problemas técnicos e questões de localização, o jogo entrega uma experiência que rivaliza com títulos como Elden Ring.
- Combate equilibrado e desafiador.
- Variedade impressionante de inimigos e chefes.
- Exploração visualmente recompensadora.
Por que é especial?
Embora precise de ajustes para corrigir bugs e adicionar melhorias como um mapa mais detalhado, Black Myth: Wukong prova ser uma experiência que redefine o gênero de ação.
Melhor RPG: Metaphor Re-Fantazio
Metaphor Re-Fantazio brilha como o melhor RPG de 2024. Desenvolvido pelo Studio Zero, o jogo combina elementos de Persona e Shin Megami Tensei, criando um RPG inovador e cativante. Ambientado em um mundo épico, sua narrativa explora temas sociais e filosóficos, com um combate que mistura estratégias únicas e exploração envolvente.
- Combate estratégico com exploração de fraquezas.
- Interações sociais profundas e recompensadoras.
- Ambientação dinâmica com progressão visual marcante.
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Enquanto Dragon Age: Veilguard falha em corresponder às expectativas, jogos como Black Myth: Wukong e Metaphor Re-Fantazio destacam-se como experiências memoráveis e merecedoras de reconhecimento em 2024.
Controvérsia na Game Awards
A comunidade também está descontenta com a decisão da Game Awards de permitir que DLCs concorram ao prêmio de GOTY. Esta escolha diminui o valor do reconhecimento ao desconsiderar obras originais em favor de expansões. Se você deseja apoiar seus jogos favoritos, participe da votação clicando aqui.