Os Irmãos da Lua, conhecidos também como Brother Moons ou Blood Moons, são entidades alienígenas necrotizadas e de proporções gigantescas. Eles originam os temidos Markers, o Sinal dos Markers e as criaturas Necromorph. Representando o estágio final do ciclo de vida Necromorph, essas entidades são os grandes antagonistas da franquia Dead Space.
Os Colossais Irmãos da Lua
Com o tamanho de luas reais, os Irmãos da Lua possuem superfícies que funcionam como cascos protetores. Sob essa camada externa, tentáculos imensos se escondem, estendendo-se por milhares de quilômetros. No centro dessas criaturas encontra-se uma “cabeça” principal, adornada com cinco olhos amarelos gigantescos, similares aos do Hivemind e do Ubermorph.
Uma estrutura menor na entrada da boca, composta por olhos, tentáculos e uma boca sugadora circular, permite interagir com presas e objetos antes de ingeri-los. Apesar de seu aspecto monstruoso, os Irmãos da Lua possuem consciência avançada e intelecto, tornando-os inimigos ainda mais aterrorizantes.
Comunicação e Manipulação Telepática
Esses seres se comunicam através de sinais telepáticos, capazes de induzir alucinações em outras espécies. Por meio dessas alucinações, eles mostraram uma mentalidade coletiva semelhante à de um Hivemind, referindo-se a si mesmos como uma única entidade divina e imortal.
Durante as interações com Isaac Clarke e John Carver, os Irmãos da Lua utilizaram sua habilidade telepática para manipular e confundir os protagonistas. Isso demonstra sua capacidade de controlar eventos à distância, reforçando seu papel como inimigos quase invencíveis.
A Criação de um Novo Irmão da Lua
O processo de formação de um novo Irmão da Lua começa com a criação dos Markers negros, que viajam pelo espaço até colidir com planetas hospedeiros. Um exemplo é o impacto do Marker negro na Península de Yucatán há 65 milhões de anos, que pode ter levado à extinção dos dinossauros.
Quando uma espécie dominante atinge um nível tecnológico avançado, os Markers emitem um sinal eletromagnético, aparentando ser uma fonte de energia ilimitada. Esse sinal incentiva a criação de réplicas dos Markers, espalhando-os por todo o planeta. No entanto, o verdadeiro objetivo do sinal é reanimar tecidos necrosados, transformando-os em Necromorphs, que rapidamente dominam o planeta.
O Evento de Convergência
Após a infestação Necromorph, os Markers iniciam o evento de convergência, onde todos os Necromorphs e tecidos mortos são absorvidos para formar o núcleo biológico de um novo Irmão da Lua. Durante esse processo, o planeta perde toda sua biosfera, deixando apenas a nova criatura para continuar seu ciclo de destruição em outros mundos.
O Papel dos Irmãos da Lua no Paradoxo de Fermi
Earl Serrano, um cientista da franquia, teorizou que os Irmãos da Lua são responsáveis pela falta de contato da humanidade com outras civilizações. Eles destruíram toda a vida orgânica em sua trajetória, impedindo que outras espécies avançadas sobrevivessem e estabelecessem comunicação intergaláctica.
Sua rede galáctica de comunicação utiliza os Markers para influenciar e manipular outras espécies, garantindo a perpetuação do ciclo de destruição. Um exemplo notável é o planeta Tau Volantis, onde um evento de convergência foi interrompido por uma máquina criada por uma civilização alienígena. Essa ação heroica salvou outros mundos, mas levou à extinção dos próprios habitantes de Tau Volantis.
O Confronto Final em Tau Volantis
Isaac Clarke e John Carver enfrentaram um Irmão da Lua em Tau Volantis, tentando impedir que ele completasse seu ciclo de destruição. Apesar de seus esforços, a manipulação dos Moons quase levou os protagonistas a destruir as defesas da Terra. No final, os Irmãos da Lua emergiram próximos à Terra, deixando o destino da humanidade em um terrível suspense.