Assassin’s Creed Shadows: Ubisoft errou feio?
Confusão cultural: Boba Tea japonês?
Para começar, a Ubisoft lançou uma campanha de marketing associando o Japão ao boba tea. O problema? Boba tea é de Taiwan! No Japão, essa bebida foi apenas uma tendência passageira entre 2018 e 2019 e já saiu de moda. Mesmo assim, a Ubisoft insiste em conectar essa bebida ao jogo.
Edição Digital Deluxe: vale a pena?
A versão Digital Deluxe de Assassin’s Creed Shadows deveria trazer conteúdos exclusivos para os fãs mais dedicados. Mas, o que realmente entregaram? Um design de personagem extremamente duvidoso e, segundo muitos jogadores japoneses, sem nenhuma estética autêntica do Japão.
Design do Sekiryu Beast: um desastre?
O Sekiryu Beast, um dos elementos exclusivos, recebeu críticas duríssimas. Sekiryu pode significar “dragão vermelho”, mas esse design…
- Parece mais um BB Gundam do que algo inspirado no Japão.
- A estética está mais para uma mistura genérica de fantasia do que cultura japonesa.
- Os próprios japoneses comentam que não há qualquer conexão autêntica com o Japão.
Trilha sonora chinesa?
Outro ponto de controvérsia é a trilha sonora do jogo. Muitos jogadores perceberam que a música parece ter sido retirada de uma produção chinesa. Isso só reforça a sensação de que o jogo está mais para um fantasia genérica oriental do que um verdadeiro Assassin’s Creed no Japão.
A reação dos jogadores
Os japoneses não gostaram nada disso. Vários comentários apontam a falta de identidade japonesa no jogo, e muitos se perguntam quantas reservas o game realmente tem no Japão. Os números mostram:
- Apenas 600 reservas em um mês.
- Comparação com outros jogos:
- Monster Hunter: 880 mil reservas.
- Yakuza: 8 mil reservas.
- PlayStation 4: 5 mil reservas.
O detalhe do dragão e a China
Um detalhe curioso é o uso do dragão de cinco dedos, algo que, historicamente, só os imperadores chineses podiam usar. Esse é um dos poucos acertos do jogo, mas levanta suspeitas. Seria uma mensagem subliminar ligando o Japão à China? Muitos japoneses sentiram desconforto com essa representação.

O futuro de Assassin’s Creed Shadows
Além de todas essas questões, a Ubisoft ainda promete 10 horas adicionais de gameplay com esse mapa que, curiosamente, parece perfeito para um jogo do Wukong. Seria essa mais uma prova da confusão cultural do jogo?
No final, resta a dúvida: será que Assassin’s Creed Shadows realmente respeita o Japão ou é apenas um amontoado de referências erradas?
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