A franquia Assassin’s Creed já foi sinônimo de inovação, narrativa envolvente e mecânicas de jogo refinadas. No entanto, ao longo dos anos, a Ubisoft parece ter se afastado das características que tornaram a série um sucesso, deixando muitos fãs desiludidos.

Unity: O Último Suspiro das Raízes

Assassin’s Creed Unity apresentou uma Paris vibrante e uma mecânica de parkour aprimorada, que, apesar dos bugs iniciais, mostrava potencial para ser refinada e se tornar o novo ápice da série. O foco em stealth, parkour e assassinatos era o que definia a franquia, e Unity parecia caminhar nessa direção.

Origins: Uma Nova Esperança

Com Assassin’s Creed Origins, a Ubisoft introduziu Bayek de Siwa, um personagem cativante cuja história trouxe profundidade emocional à série. A introdução dos “Ocultos” estabeleceu as bases para a Irmandade dos Assassinos, resgatando elementos essenciais da franquia.

Odyssey: Diversão com Desvios

Assassin’s Creed Odyssey ofereceu uma experiência divertida, mesmo ao se afastar do stealth e do parkour. A exploração da Ordem dos Assassinos ainda estava presente, mas o foco em habilidades exageradas e combates grandiosos indicava uma mudança de direção.

Valhalla: A Desconexão Completa

Em Assassin’s Creed Valhalla, a Ubisoft parece ter abandonado completamente as raízes da série. A história de Eivor carece de profundidade, e a presença dos Assassinos é quase simbólica. O jogo se distancia tanto de suas origens que se assemelha mais a um RPG genérico do que a um título da franquia.

Mirage e Shadows: Tentativas Frustradas de Retorno

Assassin’s Creed Mirage prometeu um retorno às origens, mas falhou ao introduzir mecânicas como habilidades de teletransporte, que destoam do realismo que os fãs esperavam. Já Assassin’s Creed Shadows enfrentou múltiplos adiamentos e críticas por decisões questionáveis de design e narrativa, evidenciando a desconexão da Ubisoft com sua base de jogadores.