Kingdom Come Deliverance 2 está no centro de uma grande controvérsia. O fundador da Warhorse Studios, Daniel Vávra, sempre se posicionou como defensor do realismo histórico. No entanto, sua mudança de postura recente tem causado um grande debate na comunidade.
O Passado e as Declarações de Vávra
Em 2015, Vávra afirmou que não existiam pessoas negras na Boêmia medieval, insistindo que Kingdom Come Deliverance deveria seguir uma representação histórica rigorosa. Ele rejeitou qualquer sugestão contrária, citando historiadores que supostamente teriam rido da ideia.
A Contradição em Kingdom Come Deliverance 2
Avançando para Kingdom Come Deliverance 2, o jogo agora inclui Musa, um nobre educado de Mali, que chega à Boêmia como parte da corte do Rei Sigismundo. Essa adição contradiz completamente as declarações anteriores de Vávra.
Se essa possibilidade existia agora, por que foi considerada impossível antes? O que mudou?
Influência da Embracer Group?
A Warhorse Studios foi adquirida pela Embracer Group, uma empresa conhecida por promover diversidade e inclusão. Muitos especulam que a mudança de abordagem de Vávra pode estar ligada a pressões da nova administração.
As Declarações Polêmicas Sobre Representação
Outro ponto controverso envolve a representação LGBTQIA+ no jogo. Em entrevistas antigas, os desenvolvedores afirmaram que o protagonista Henry era heterossexual e que o jogo não permitiria romances entre pessoas do mesmo sexo.
Agora, Kingdom Come Deliverance 2 permite que os jogadores explorem relações homossexuais. Essa mudança contradiz diretamente as declarações anteriores do estúdio.

A Comunidade Está Dividida
- Vávra mudou de ideia ou apenas se adaptou às novas exigências do mercado?
- O jogo perdeu sua identidade original?
- A Embracer Group impôs mudanças para tornar o jogo mais comercial?
Conclusão: Ainda Dá para Confiar?
O maior desafio de Kingdom Come Deliverance 2 não são suas mecânicas ou ambientação, mas sim a confiança dos jogadores. Vávra sempre defendeu um realismo rígido, mas agora parece estar dobrando suas próprias regras.
A questão que fica é: devemos separar a arte do artista ou boicotar o jogo devido às contradições do seu criador?
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